Hoje começo a escrever mais um capítulo das minhas viagens. Desta vez, estarei contando sobre meu tour pelo Canadá. Vou começar pedindo desculpas a todos os canadenses, pois sempre vi o Canadá apenas como uma extensão dos Estados Unidos, mas no último ano, impliquei que queria conhecer o país, e foi uma das melhores escolhas que eu podia ter feito. O Canadá é um dos países mais bonitos que eu já tive a oportunidade de conhecer. Organizado, limpo, alegre, charmoso, florido, com uma população amistosa, e comida deliciosa… Enfim, é um destino que vale a pena estar na lista de qualquer viajante apaixonado.
Minha viagem começou em Curitiba, mas só foi em São Paulo que peguei o voo da American Airlines com destino a Nova York. Como Nova York está tão perto do Canadá, não resisti e passei 4 dias em Manhattan curtindo o agito da minha cidade favorita. Primeira dica de viagem: Tomem muito cuidado com as malas no Aeroporto de Guarulhos. Reforcem as trancas e coloquem aquele plástico protetor horroroso. Chegando em Nova York, percebi que tinha sido roubada. Arrebentaram a tranca da minha mala e roubaram minhas lingeries. E olha que é a segunda vez esse ano que acontece isso comigo. Na primeira vez, roubaram minhas maquiagens na viagem para Cancún. Não vou contar o que fiz em NYC, pois acabei realizando os mesmos passeios de turista que sempre faço, mas vou colocar alguns programas diferentes que pratiquei desta vez e que acho que valem a pena ser feitos. 1) Fiquei hospedada no icônico Waldorf Astoria. Localizado entre a Park Avenue e a 49th, esse hotel é um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Se você é apaixonado por hotelaria como eu, este é um bom lugar para se hospedar. 2) Sempre que vou a NYC, passo no Empire State Building para ter uma panorâmica da ilha de Manhattan. Desta vez, resolvi mudar de vista e fui conhecer o Top of The Rock. Este observatório fica no topo do principal prédio do Rockfeller Center e é muito mais legal que o ESB, pois eles não usam grades para proteger os turistas, e sim vidros transparentes. Desta forma, a visão da cidade é muito mais clara e as fotos ficam bem mais bonitas. 3) Fui conhecer o High Line, um parque construído em cima de uma antiga linha de trem. Localizado em Manhattan´s West Side, o parque é um bom lugar para uma caminhada sem compromisso. 4) Seguindo a recomendação de uma senhora que conheci no avião, jantei no restaurante Serafina. O empreendimento possui várias filiais por todo o mundo, inclusive em São Paulo, mas fui conhecer aquele localizado na Times Square (49th com a Broadway). Ele tem um ar de restaurante parisiense, os preços não são de assustar, e o ravióli de lagosta é “demais de bom”! Uma boa pedida para um jantar pré ou pós Broadway. Saí de Nova York com destino a Toronto e é aí que começa minha jornada canadense.
Para quem não sabe o Canadá está localizado na América do Norte, acima dos Estados Unidos e é o segundo maior país do mundo em extensão territorial. Fundado como Norte América Britânica, esta nação é uma democracia parlamentar composta por dez províncias e que possui quase 34 milhões de habitantes. Mesmo sendo um país independente, é considerada uma monarquia constitucional (a rainha da Inglaterra possui poder executivo no país [teoricamente]), e por esta razão possui uma relação bastante estreita com o Reino Unido. É um país multicultural que possui dois idiomas oficiais, o inglês e o francês (uma relação muito esquisita para quem está de fora, mas que dá certo). Riquíssimo em recursos naturais, o país é uma potência agrícola, de extração de minérios e petróleo, e tem os Estados Unidos como seu maior parceiro comercial.
1º Dia
Nossa excursão começou em Toronto. Chegamos à tarde, fizemos o check-in no hotel e fomos andar para conhecer a cidade. Conhecida como a capital econômica do Canadá, a metrópole é a maior do país, e a capital da província de Ontario. Com 5,3 milhões de habitantes, Toronto é um caldeirão cultural, com povos de todos os cantos, vida agitada (cheia de teatros, bons restaurantes), e 3 universidades (York, Toronto e Ryerson). Começamos nosso passeio pelo Allan Gardens (uma estufa com várias espécies de plantas), e de lá pegamos a Yonge Street (uma das principais ruas comerciais da cidade) em direção ao sul. Passamos pela Union Station (estação central de trens e metrô), The Fairmont Royal York Hotel (um dos mais tradicional da cidade), e chegamos para uma visita ao CN Tower.
Construída na década de 70 e com 554 metros de altura, esta torre é considerada a segunda maior do mundo e o cartão postal de Toronto. A visita não foi assim tão impressionante, mas dá para ter uma dimensão de como a cidade é grande. Segunda dica de viagem: Se você for ao Canadá, a melhor opção é comprar dólar canadense. Mas caso você tenha uns dólares americanos escondidos no seu colchão, pode usá-los sem problema, pois todos os estabelecimentos canadenses o recebem. Os atrativos turísticos cobram uma taxa de 5% para receber a moeda estadunidense, mas os restaurantes e demais lojas trocam como 1 por 1. Jantamos de frente ao nosso hotel (Donatello) e fomos descansar, pois no próximo dia começaria de fato a excursão.
2º Dia
Acordamos cedo, tomamos o café, e fomos ao saguão do hotel para esperar nosso guia, o Duarte. De lá começamos um city tour pela cidade passando pelo Parlamento, um lindo edifício localizado no Queen´s Park, e um dos poucos prédios centenários de Toronto.
Passamos pelas redondezas da Universidade de Toronto; por Yorkville, bairro onde ainda se concentram algumas casas vitorianas, e onde é possível encontrar a rua mais cara da cidade – Bloor Street; Chinatown (a cidade possui 4); The Old City Hall (antiga Prefeitura); the Old Toronto, onde fica o St. Lawrence Market; e uma pequena parte da cidade subterrânea (muito mais modesta que a de Montréal).
No fim do tour pegamos a estrada em direção a Niágara, para conhecer as famosas cachoeiras. Niagara Falls (Cataratas do Niágara) é um conjunto de quedas formada por um grande declive no Rio Niágara na divisa entre os Estados Unidos e o Canadá. As Cataratas estão de fato no território estadunidense, mas a vista acaba sendo a dos canadenses. Antes de chegar ao destino, passamos pelas principais vinícolas do país (vocês sabiam que a uva Niágara que compramos no mercado é uma uva nativa do Canadá?), e também conhecemos outras propriedades rurais que exploram diferentes culturas como as rosas e os pêssegos. Não dá para comparar as Cataratas de Foz do Iguaçu com Niagara, pois a versão norte americana é muito menor, e o que me chama atenção no Brasil é a união das quedas com o verde da Mata Atlântica, mas o que eles não ganham em beleza, ganham em organização. A cidade de Niagara é uma mini Las Vegas. Extremamente limpa, muito colorida com vários painéis luminosos, e cheia de atrativos “a la parque temático”. Dê uma olhada na foto!
O destino ainda conta com vários cassinos, campos de golfe, e até capelas de casamento. Também possui uma hotelaria e jardins dignos dos padrões franceses. Só a comida que é super padrão americano, mas nem posso reclamar. Comi no Wendy´s, uma cadeia de fast food americana que tem como prioridade (segundo eles), a qualidade de seus produtos. É muito bom, vale a pena experimentar, mesmo para quem não gosta de sanduíches.
Fizemos o passeio de barco “Maid of the Mist” (é legalzinho, mas está longe de ser um Macuco Safári), e de lá seguimos o Rio Niágara até a pequena cidade de Niagara-on-the-Lake. Com apenas 14.000 habitantes, a cidade tem história. No final do Séc. XVIII foi a capital da colônia inglesa do Canadá Superior, e hoje encanta os turistas com sua tranquilidade e beleza. A cidade é um pedacinho do céu, o lugar mais bonito que já conheci na vida (TÔ FALANDO SÉRIO! DÊ UMA OLHADA).
Dedicada ao turismo, a cidade é cheia de pousadas charmosas que oferecem o famoso chá da tarde, lojas de souvenirs, boulangeries e pâtisseries, lojas de bebidas onde vendem o famoso Ice Wine (um vinho típico canadense feito de uvas podres congeladas. Eu explicando assim parece ser ruim, mas o pessoal da excursão comentou que parece um vinho do Porto). Queria ter ficado lá pelo menos uns dois dias. Voltamos para Toronto no final da tarde. Jantamos novamente na Elm Street, mas dessa vez fomos conhecer o restaurante português Adega (muito bom!), e voltamos para o hotel para descansar.
3º Dia
Hoje acordamos muito cedo, pois viajaríamos para Ottawa. Neste caminho, nossa primeira parada foi em Mil Ilhas. Localizada no Rio São Lourenço, entre os Estados Unidos e o Canadá, esse local possui 1865 ilhas particulares onde se vê lindas casas de veraneio. Fizemos um passeio de barco por parte dessas ilhas (a única que realmente chamou minha atenção foi o Castelo Boldt, uma linda mansão com 120 cômodos que recebe turistas e sedia festas de casamento). Almoçamos por lá (comi um cachorro quente mara de US$ 3), e continuamos nossa viagem. Chegamos a Ottawa no meio da tarde. A capital do Canadá está localizada na província de Ontario (como Toronto), mas na fronteira com Québec. Possui 1 milhão de habitantes e foi uma das surpresas da viagem, pois a cidade é linda demais! Tem a praticidade americana, mas com o charme francês. Quase fiquei por lá! Fizemos um city tour pelo destino passando pelo Museu da Agricultura, Rideau Hall (onde mora o Governador Geral – representante da Coroa Britânica no território canadense), Casa do Primeiro Ministro, Igreja de Notre-Dame, Galeria Nacional do Canadá (Museu de Belas Artes), Old Ottawa (a parte mais antiga da cidade onde visitamos o Mercado local). Terminando nosso passeio, fizemos o check-in em nosso hotel (localizado do outro lado do rio, na cidade de Gatineau, já na província de Québec), e voltamos ao centro antigo onde passeamos pelo shopping local, pela The Bay (maior loja de departamento canadense) e jantamos nas cercanias do Mercado. À noite fomos até o edifício do Parlamento para assistir um espetáculo de luzes chamado de Mosaika. Apresentado todos os dias às 21h, este show conta a história do Canadá e enfatiza a diversidade e o amor do canadense pelo seu país. O espetáculo é gratuito e é muito legal, vale a pena!
4º Dia
Hoje pudemos acordar um pouquinho mais tarde, pois faríamos o check-out apenas às 09h. Nosso primeiro programa do dia foi uma visita ao Parlamento, pois veríamos a troca da guarda. Essa troca somente é feita nos períodos mais quentes do ano, e é muito similar a vista em Londres, mas o espetáculo canadense é mais curto, e como há poucos espectadores, é possível ficar muito perto dos soldados. No trajeto da guarda foi possível ver a antiga estação ferroviária transformada em Centro de Convenções, e o Monumento ao Soldado Desconhecido. Dê uma olhada nos soldadinhos…
De lá, fomos ao Museu da Civilização. O museu é um dos atrativos turísticos mais visitados do Canadá, possui a maior coleção de totens em ambiente fechado do mundo e conta de maneira interativa a história do país. O lugar é bem bacana, principalmente quando descreve sobre a imigração canadense, pois recriam as antigas cidades canadenses das diversas regiões do país (algumas construções são verdadeiras, foram apenas transferidas para o lugar).
Terminando o passeio, fomos almoçar na região de ByWard Market (o mercado de Ottawa), e saímos da cidade com direção à Mont Tremblant. No meio do caminho ainda paramos no Oméga Park, um parque situado em Montebelo, onde é possível ver de perto os animais típicos do país, como o urso pardo, a rena, o bisão, entre outros.
É possível alugar um ônibus escolar estilo americano (dê uma olhada na foto) para conhecer o lugar e interagir com os animais.
É bem estilo Simba Safari! No final da tarde chegamos à Mont Tremblant. Localizada na província de Québec, há 139 quilômetros de Montréal, a cidade é um charmoso e popular destino de esqui. O lugar é uma graça, muito colorido, muito florido, e 100% voltado ao turista. É repleta de lojas charmosas, restaurantes… É tão perfeita que parece um cenário da Universal Studios. Passeamos pela cidade (que é bem pequena), jantamos um tradicional crepe e voltei para o hotel. Hoje à noite tava bem frio! Também, não dá para esperar um calor de brejo no pico de uma montanha!
5º Dia
Acordamos cedo (Meu Deus! Que frio!) e fomos em direção à Québec. No meio do caminho, fizemos uma parada no Chez Dani, um restaurante especializado em produtos a base de Maple (a árvore típica do Canadá. Ela é tão importante para o país que sua folha está estampada na bandeira nacional). Chegamos na cidade quase no horário do almoço. Québec City é a capital da província e a cidade mais antiga do país. Tem cerca de 600 mil habitantes, está dividida entre a Vieux-Québec (parte mais antiga, conhecida também como Cidadella), e a Québec mais moderna. É uma cidade francofônica (97% dos habitantes usam o francês como idioma habitual), e há algumas pessoas que nem sabem falar direito o inglês. Almocei no Fairmont Le Château Frontenac, o hotel mais tradicional da cidade. Esse almoço era um dos meus objetivo de viagem; a refeição em si foi boa, mas não foi espetacular para os US$ 50 cobrados. Olhe o lindo Hotel no alto do morro todo imponente, parece um castelo.
Após o almoço, fizemos uma visita com nosso guia pela cidade passando pelo Parlamento; a Porta de Saint Louis; edifício dos Correios; Catedral de Notre-Dame, City Hall (Prefeitura); e a cidade baixa, passando pela Igreja Notre-Dame-des-Victoires, e com um breve passeio pela Rue Petit Champlain (Dê uma olhada no foto acima). A cidade é realmente muito fofa, mas é muito similar a algumas cidades alemãs como Rothenburg ob der Tauber, ou o bairro medieval de Bremen.
À tarde fomos conhecer a reserva indígena dos Hurons, uma tribo que vive nos arredores de Québec, e que por viver perto de um grande centro, conseguiu prosperar. Foi engraçado a visita guiada pela reserva deles, pois foi possível perceber que as dificuldades enfrentadas pelas tribos canadenses são exatamente as mesmas vivenciadas por nossos indígenas. O mais engraçado é que você visita a tribo deles e vê que todos eles são loiros, de olhos claros… Por essa proximidade com a cidade, eles tiveram uma miscigenação muito grande.
À noite fomos assistir um espetáculo do Cirque du Soleil. Para comemorar o aniversário da cidade, todos os anos a companhia oferece gratuitamente um espetáculo que é encenado literalmente debaixo da ponte. Intitulado “Chapitre 4 – Les Chemins Invisible”, o circo se apresenta todos os dias em um bairro operário da cidade.
Eu não sou fã do circo, mas como estava no local de origem da companhia, achei que não podia perder essa oportunidade. Eu achei o espetáculo mais ou menos. Difícil de entender o começo (muita enrolação), e apenas duas atrações me chamaram realmente a atenção, mas como todo mundo estava fascinado no final do show, acho que o problema definitivamente sou eu! Voltamos ao hotel e fui dormir super cansada neste dia.
6º Dia
Hoje tivemos um dia livre em Québec. Finalmente não tive o compromisso de acordar de madrugada. Pela manhã, voltamos a Vieux-Québec para explorar com calma o bairro e as lojas charmosas do local. Resolvemos ir de ônibus circular, um meio de transporte super tranquilo (US$ 3).
No final da tarde, voltamos à parte mais moderna da cidade onde demos uma volta pelo shopping Laurier. Na verdade, o shopping está mais para um conjunto comercial com vários prédios. Juntos totalizam mais de 1km de lojas. O conceito é legal, mas ele era bem normal. À noite voltamos ao antigo centro para vivenciar a cidade . Muitas lojas fecham nesse período, mas o local é interessante pelos artistas de ruas e porque é cheio de turistas perambulando por todos os cantos. Québec estava recebendo o Pink Floyd como uma das atrações do Festival de Verão (algumas pessoas da minha excursão participaram do evento), e pudemos escutar um pouco show do lado de fora. Voltamos novamente de ônibus para o hotel já meio tarde.
7º Dia
Saímos no começo do dia de Québec em direção à Montréal. Chegamos à cidade no final da manhã. Com pouco menos de 3,5 milhões de habitantes, Montréal é a maior cidade da província de Québec, e a segunda maior metrópole do país. Também é uma cidade francofônica (como todas as cidades da província), mas era possível ver com maior frequência os locais se comunicando em inglês. Está localizada às margens do Rio São Lourenço, como muitas das cidades que visitamos na excursão, e é a capital da arte, da moda, e da indústria canadense. Chegamos pela parte leste onde está localizada a antiga vila olímpica (transformada em apartamentos para pessoas de baixa renda) e o estádio olímpico; ambos foram utilizados nos Jogos Olímpicos (que eles chamam de Olimpíadas de verão) em 1976.
De lá, passamos pelo centro da cidade, visitando a Sherbrooke Street (uma das ruas de maior prestígio, onde está a McGill University [Universidade inglesa], UQAM [Universidade francesa], Museu de Artes, e algumas quadras exclusivas que são conhecidas como a 5ª Avenida de Montréal). Passamos também pelo Oratório de São José (Oratoire Saint-Joseph du Mont-Royal), pelo Parc Mont-Royal, onde tivemos uma vista da cidade de Toronto (dê uma olhada na foto), Ste-Catherine Street (Rua do Comércio), e St.Denis Street (rua mais moderninha, com galerias de arte, estilistas de vanguarda e etc.).
Após o almoço, fomos conhecer a velha Montréal, onde passamos pela Praça das Armas, visitando a Basílica de Notre-Dame (a igreja mais linda que eu já visitei no mundo, e olha que eu já visitei igrejas nessa minha vida…), e o antigo porto. Passamos também pela Île de Notre-Dame para ver o Cassino de Montréal (esperava muito mais), e o Circuito Gilles Villeneuve (onde acontecem as corridas da Formula 1). Após fazer o check-in em nosso hotel, pegamos um mapa da cidade e fomos explorá-la. Passamos por parte da cidade subterrânea (como Montréal é uma cidade muito fria, chegando a – 40ºC, foi criado uma série de túneis subterrâneos que ligam shoppings, estações de metrô, e parte do comércio. De acordo com meu guia, não há um mapa que sinaliza a extensão destes túneis, mas posso te garantir que cortam boa parte do centro), e chegamos novamente ao centro histórico. Passamos pelos Palácios da Justiça; Prefeitura; e St. Paul Street. Na volta para o hotel, ainda visitamos China Town (onde encontramos uma excursão de adolescentes brasileiros), e o Festival de Verão.
8º Dia
Acordamos cedo e fomos fazer um tour fútil de compras passando pela Sherbrooke Street e a Ste-Catherine Street. Estou escrevendo tour de compras de besta, porque não compramos nada. Terceira dica de viagem: Não vá para o Canadá achando que vai fazer a festa como costuma fazer nos tours de compras em Miami ou Nova York. O preço dos produtos no Canadá é muito mais caro que nos Estados Unidos. E o país não oferece tantas opções como a terra do tio Sam. Dei uma volta pelo centro financeiro da cidade, passei pela Place du Canada e Catedral Marie-Reine-du-Monde (uma cópia modesta da Basílica de São Pedro do Vaticano). No meio da tarde, fomos passear pela McGill University, mas o tempo começou a fechar e resolvemos ir embora antes de conhecer todo o complexo. No caminho para o hotel, passamos no Beaver Tails (ou Queues de Castor), uma franquia de doces canadenses muito popular. Eles vendem uma massinha frita com diferentes opções de cobertura doce. Tem gosto de pastel doce! Super bom e mega calórico. Até o Obama é fã. Dê uma olhada! http://www.beavertailsinc.com/index.html
Infelizmente tivemos que dar uma enrolada na loja para esperar o temporal passar. Chegamos ao Holliday Inn no final da tarde. Eu estava tão acabada neste dia que jantei deitada na cama do hotel (acho que isso é muita informação para o meu leitor, desculpe!).
9º Dia
Passamos o dia todo em conexão nos Aeroportos de Montréal (Muito bom! Um dos melhores que conheci), e o JFK em Nova York. Vi a Gwen Stefani no JFK. Para ser sincera, essa foi a viagem que mais vi famosos. Encontrei o George Lucas na 5ª Avenida, o Tufi Duek na Saks Fifth Avenue, o Marcelo Carvalho (Dono da Rede TV) no JFK, e o Emerson Fitipaldi e a Isabeli Fontana no Aeroporto de Guarulhos. Chegamos no outro dia em São Paulo, e é claro que tinha que dar mais uma zica, para fechar com chave de ouro nossa viagem. Nossas malas não chegaram no Brasil! Minhas malas gostam tanto de NYC que resolveram ficar por lá. Mas sem stress, depois de um dia, problema resolvido.
Eu costumo dizer que viajar é sempre bom, pois mesmo quando é ruim, é bom! Mas o Canadá não pode só entrar na categoria bom, tem que entrar no quesito ótimo! O país é adorável, as pessoas são bonitas e amistosas, e a comida é inesquecível (uma das melhores que já comi fora de casa). Nosso guia dizia desde o primeiro dia que a missão dele era fazer com que o país nos conquistasse, e quem sabe ,não resolvêssemos ficar por lá de vez. Devo admitir que se eu tivesse ficado mais uns dias por lá, era capaz de não voltar. De qualquer forma, é um país que ficará na minha lembrança e no meu coração. See ya…