Perdida em Turim (Itália)!

Estou meio sumida do blog, mas minha paixão por viagens continua latente.

Caso queiram saber mais sobre Turim, cidade no norte da Itália, recomendo que assistam meu vídeo do YouTube. Um complicado de programas e dicas para os, como eu, incansáveis em explorar novos destinos.

Ciao!

Desventuras pela Europa – Capítulo 9 – Haia, Roterdã e Delft (Holanda)

Olá Pessoal!

Toda vez que comento com algum amigo que estou morando na Holanda, ele imediatamente relaciona o país com Amsterdã, como se fosse a única cidade existente no território. Fico um pouco revoltada, pois tenho muito orgulho de morar no norte, em uma charmosa cidade chamada Leeuwarden, e acho que a Holanda tem destinos ainda mais fascinantes que Amsterdã. Portanto, como professora de turismo e curiosa, nestes últimos meses tenho visitado diversos atrativos neerlandeses e fiz um videozinho básico sobre Haia, Roterdã e Delft. Caso não conheçam estas cidades e queiram ter um direcionamento do que fazer por lá, deem uma olhada…

Desventuras pela Europa – Capítulo 5 – Keukenhof

O post de hoje é, na verdade, um vídeo. Tive a experiência maravilhosa de conhecer Keukenhof, o parque das tulipas na Holanda. É considerado, inclusive, o jardim da Europa. Keukenhof está localizado há 30/40 minutos do centro de Amsterdã e é um dos principais atrativos do país. Mesmo para uma pessoa que não é fã de natureza, não tem como não se apaixonar pelo lugar. Além de lindo, é extremamente limpo e organizado. Caso tenham interesse em saber como é o parque, preços e como chegar ao atrativo, disponibilizei um vídeo contando todo o passeio. Garanto lindas e impactantes imagens.

Tot ziens!

Desventuras pela Europa – Capítulo 2 – Groningen

Hallo!

Minha primeira parada nesta jornada holandesa foi em Groningen, a cidade mais jovem da Holanda. Caso tenham interesse em conhecer mais sobre a Holanda e descobrir que o país é muito mais que Amsterdã, fiz um vídeo contando sobre a maior cidade do norte holandês. Groningen é a capital da província com o mesmo nome e sedia uma das principais universidades do país. Meu holandês ainda tá feio, então não reparem no sotaque, mas estou me esforçando. Prometo que dessa vez não fiz nenhum longa metragem; o vídeo está curto e com uns toques de turismóloga atacada.

Doei! 

Desventuras pela Europa – Capítulo 1 – Morando na Holanda!

Hoje começa mais uma série sobre as viagens que farei no período de um ano, como fiz durante meu doutorado sanduíche na Alemanha. Se preparem, pois vou escrever e postar muito material neste tempo! Para aqueles que ainda não sabem, sou professora de Turismo, especialista em Meios de Hospedagem, Doutora em Administração e apaixonada por viagens. Estou na Holanda realizando meus estudos de pós-doutorado na área de Sustentabilidade e Hospitalidade no programa International Hospitality Management (IHM) da Stenden Hotel Management School. A Stenden Hotel Management é uma das principais escolas internacionais de gestão hoteleira da Europa (Study in Holland, 2015) e é um exemplo de boas práticas sustentáveis. A escolha pela Holanda foi fácil. É um país consolidado no mercado global como destino turístico, no qual o Turismo representa 5,2% do PIB (dados de 2016) (WTTC, 2017). Oferece um setor hoteleiro maduro e competitivo, realidade que se deve à alta qualidade no ensino em cursos relacionados à hospitalidade, à diversidade de empreendimentos hoteleiros e à presença de grandes redes hoteleiras nacionais e internacionais. Tenho certeza que será uma experiência maravilhosa e quero compartilhá-la com vocês! Para começar fiz um vídeo explicando um pouco mais sobre a Universidade, mostrando sua estrutura e a moradia estudantil. Se é um assunto que lhes interessa, deem uma olhada.

Acompanhem as próximas aventuras.

Doei! 

Os números de 2018

Sempre que possível faço um post trazendo uma retrospectiva do ano, um momento mais introspectivo no qual avalio as conquistas, os desafios e o que ainda há por vir. Apesar de vocês verem em todos os posts uma Vanessa pleníssima, feliz e realizada, acho importante contar que 2018 não foi um ano fácil (tenho a impressão que não foi para ninguém!). Para mim foi um ano solitário, de muitos desafios pessoais e principalmente profissionais; de incertezas e de angustias, de crises e questionamentos, e, por mais que as viagens me trouxessem um novo fôlego e uma nova perspectiva sobre a vida, o ano foi emperrado e pesado. Por outro lado, não posso deixar de destacar as conquistas de 2018. Este ano meu blog teve o maior número de visualizações de toda a sua história, 35% a mais que minha melhor marca. Eu comemoro cada pessoa que acessa aos meus posts, cada novo inscrito e cada comentário (mesmo aqueles indelicados que faço questão de deletar), pois sempre foi um hobby, visto e levado de uma forma orgânica e amadora, portanto fico muito feliz quando vocês sentem o amor que eu coloco em cada um dos meus relatos. O mais interessante é que mesmo que eu escreva todos os textos em Português, em 2018, 54% dos meus leitores estavam em países estrangeiros, provenientes de 69 diferentes nações. É surreal pensar que há pessoas de locais tão distantes como a Macedônia, o Uzbequistão ou a Finlândia prestigiando seu trabalho. E o post mais acessado e elogiado foi o da Polônia (segue o link caso tenham interesse em lê-lo), outro grande orgulho, pois é um dos posts mais bonitos que eu já escrevi, apesar de ser quase um livro.

Esse ano também criei um canal no Youtube, o Vanessa´s Diaries, (deem uma olhada neste link), mostrando um pouco das viagens, como um complemento ao blog. Ainda é muito pequeno, sou muito tímida para falar, uso apenas meu celular durante as filmagens, mas é outro veículo no qual dedico todo o meu amor e espero que cresça aos poucos.

2018 me presenteou com muitas viagens (e com um rombo danado na conta bancária, fiz e ainda faço um malabarismo financeiro danado!); tive a oportunidade de voltar ao Chile após 20 anos e de realizar duas viagens dos sonhos, uma para o sudeste americano, onde visitei Charleston e Savannah e outra para Assunção. Para fechar o texto, gostaria de contar que o final de 2018 me trouxe uma surpresa, um novo desafio. Começo em 2019 um novo capítulo da minha vida, pois estarei realizando meu pós-doutorado na Stenden University na cidade de Leeuwarden, no noroeste da Holanda. Admito que estou muito ansiosa, perdida, mas espero que seja um ano especial, cheio de felicidade e conhecimento e posso garantir para terão muitas viagens bacanas e estarei compartilhando todas essas experiências por aqui. Desta forma, gostaria de agradecer o carinho, a paciência, por acompanharem minhas andanças e por torcerem por mim. Espero que 2019 seja um ano da virada para todos nós.

Feliz Ano Novo!

Documentos e vistos de viagem

O tema deste post surgiu a partir das minhas aulas de Agência de Viagens e Transportes e percebo que é uma das dúvidas mais frequentes entre os turistas, principalmente aqueles que estão viajando pela primeira vez ou que ainda tem pouca experiência de viagem. Quais documentos eu devo levar em uma viagem? É necessário de visto para viajar para um país estrangeiro? É necessária alguma vacina específica? Pensando nestas dúvidas, escrevi um post didático sobre o assunto. Já começo explicando que o texto foi baseado na minha experiência e vivência sobre o tema.

Caso vocês tenham interesse em dicas práticas a respeito de viagens, eu tenho outro post sobre como arrumar uma mala e se preparar para uma viagem, é só clicar no link aqui.

Então, vamos por partes… Se vocês estão se preparando para viajar por alguma região do Brasil, lembrem que, independentemente do meio de transporte escolhido (carro, ônibus ou avião), é necessário estar com um documento de identificação com foto em mãos, seja ele: Carteira de Identidade, Carteira de Motorista, Passaporte, etc. Crianças e adolescentes precisam se adequar a uma legislação ainda mais rígida; caso tenham interesse em se aprofundar sobre o tema, deem uma olhada no texto escrito por Camila Sayuri no IG São Paulo (http://turismo.ig.com.br/manual-do-viajante/dicas/confira-os-documentos-necessarios-para-viajar-com-criancas/n1597235788638.html).

E para viagens internacionais, quais são os documentos necessários?

Caso a viagem seja para o Mercosul, bloco econômico formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, é necessário apenas um documento de identificação atual com foto. Eu estou deixando bem claro a palavra “atual”, pois viajar com identidade antiga, na qual o viajante ainda está com carinha de criança e completamente irreconhecível não é aceito em alguns países como a Argentina. Outros países da América do Sul como a Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela também aceitam a carteira de identidade como documento de identificação do viajante. No entanto, eu sempre, em qualquer ocasião, viajo com o passaporte, pois se o rapaz da imigração implicar com o meu documento de identidade, é capaz de ser mandada de volta ao Brasil antes mesmo de sair do aeroporto. Sim, eu sou toda encanada com imigração! Além disso, não tem nada mais chique que um passaporte cheio de carimbos de viagem. #ostentacaodoviajante


Como e onde eu solicito meu passaporte?

No Brasil, os passaportes são emitidos pela Polícia Federal (http://www.pf.gov.br/servicos-pf/passaporte/requerer-passaporte/requerer-passaporte). Vocês entram na home page da Polícia Federal, preenchem todos os dados exigidos e em seguida, é emitido um boleto de pagamento (GRU). Após o pagamento e compensação do boleto, vocês agendam pela própria Internet o local, a data e horário mais conveniente para a entrega dos documentos requisitados e entrevista (dentro da disponibilidade da Polícia Federal). Por favor, cheguem à entrevista com, pelo menos, 15 minutos de antecedência. A Polícia Federal tem uma pontualidade britânica (tentando fazer um trocadilho!) e se houver atraso, tchau passaporte. Nesta entrevista, vocês irão apresentar os documentos solicitados pela Polícia (a lista de documentos se encontra no próprio site da Instituição – é bem grande e a falta de um dos documentos inviabiliza todo o processo), tirarão uma foto e serão solicitadas suas impressões digitais. Após a entrevista, a atendente informará a data provável da entrega do passaporte. Geralmente a entrega é em 6 dias úteis (pode ser mais rápido ou pode levar mais tempo, então não deixem para a última hora!). A entrega do passaporte é feita na mesma unidade onde vocês fizeram a entrevista e é pessoal e intransferível, quer dizer, não dá para pedir para o colega buscar o documento. O custo do passaporte (seja o primeiro ou apenas uma renovação) é de R$ 257,25 (salgado!) e tem validade de 10 anos. Atenção! Para crianças e adolescentes de até 18 anos, a validade do passaporte é menor. Se for o caso de vocês, informem-se. Todo o processo é burocrático, mas funciona direitinho, não se preocupem!


Já tenho um passaporte, posso viajar para qualquer lugar?

O brasileiro com um passaporte válido pode viajar por 100 destinos diferentes em todo o mundo, mas há vários países que ainda exigem um documento (visto) de entrada, seja com o propósito de turismo, de estudo, de permanência, entre outros. Cada visto terá uma exigência específica e um período de validade distinto.

Quais são os países que exigem visto?

Na dúvida, eu sempre pesquiso este tipo de informação no site dos despachantes, empresas relacionadas ao setor turístico que auxiliam nos trâmites para a solicitação de visto. Um dos despachantes disponíveis no mercado, a Bernardini (http://www.bernardini.com.br/noticias/templates/template2.asp?articleid=2&zoneid=20) tem em sua home page  um link chamado “Busca Rápida de Vistos por País” (está no canto direito da página). Neste link, é só selecionar o país que vocês têm interesse e eles mostram se o destino exige visto e todos os vistos disponíveis para aquela localidade. Há alguns países que exigem apenas o visto eletrônico. É um documento emitido eletronicamente no qual permite a estada do visitante no país por determinado período. Ele também é solicitado pela Internet e o pagamento das taxas é efetivado real time pelo cartão de crédito. O México é um dos países que oferece esta opção e é muito prático e rápido.

Informações importantes!

Para requerer qualquer visto, é necessário que o passaporte tenha, no mínimo, 6 meses de validade. Portanto, se vocês estão com o passaporte vencendo, peçam uma renovação e só com o novo passaporte em mãos, solicitem o visto.

Não solicitem vistos em cima da hora. De acordo com o período do ano ou por questões econômicas e políticas, o visto pode levar mais de 3 meses (leia-se Estados Unidos) para ser emitido e sem visto, tchau viagem! 

Para tirar o visto de algum país estrangeiro eu preciso procurar um despachante?

Não necessariamente. O visto pode ser solicitado diretamente no consulado ou embaixada do país que vocês têm interesse em visitar. Alguns deles irão requerer apenas a apresentação de documentos e o pagamento de uma taxa específica; outros exigirão uma entrevista pessoal com o solicitante. Neste caso, o despachante auxilia em todo o trâmite, é muito mais prático e rápido, mas ele também cobra uma comissão por esse serviço, portanto, vejam o que vale mais pena para vocês: comodidade ou preço.

Já solicitei o visto, paguei todas as taxas e entreguei toda a documentação exigida pelo consulado. Mesmo assim, é possível que meu visto seja negado?

Sim. Os consulados possuem um perfil de pessoas que eles consideram “suspeitas”. Pessoas que podem entrar no país como turista, mas que tem a intenção de ficar ilegalmente no local. Portanto, se vocês são jovens, sem vínculo empregatício no Brasil, sem bens, sem investimentos financeiros no país, entre outros fatores, poderão ter seus vistos negados. Não estou dizendo que isso irá acontecer, mas a chance é maior. Países como os Estados Unidos, por exemplo, tem aumentado a taxa de recusa de visto para brasileiros. Outros fatores como pessoas com pendências e procuradas pela Justiça, Interpol (Polícia Criminal Internacional) e CIA (Serviço de Inteligência Americana) também terão seus vistos negados. Durante o período de avaliação, os órgãos consulares analisam, cruzam dados e verificam todas as possibilidades. Mas, como mencionei, vão com fé e se tiverem o visto negado, tudo bem, tentem outras vezes.

Já tenho o visto. Ainda há chance de não conseguir entrar no país desejado?

Sim. O visto é apenas a primeira etapa para a entrada no destino. Assim que se chega no país estrangeiro, todos os turistas passam por guichês de imigração no qual será questionado sobre o destino final, propósito da viagem, aonde irão se hospedar, se possuem bilhete de retorno comprado, se possuem dinheiro em espécie para se manter ou cartões de crédito internacionais, entre outras perguntas. Assim como nos consulados, os oficiais de imigração também têm um perfil de pessoas “suspeitas”. Portanto, minha dica é… Quando chegarem ao guichê da imigração, mantenham a calma, tentem responder todas as perguntas da maneira mais segura e tranquila possível e apresentem todos os vouchers que vocês tiverem a mão (comprovante da reserva do hotel, comprovante da passagem aérea do retorno, voucher da excursão ou do pacote turístico, etc.).

Além do visto, há alguma outra exigência que eu deva saber?

Além do visto, alguns países também exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP).  Regiões de floresta e regiões endêmicas exigem vacinas específicas como a da febre amarela e da malária. Para saber qual vacina é exigida em determinado país, deem uma olhada na home page da Egali, empresa especializada em intercâmbio (http://egali.com.br/2015/egali/pt/blog/slot-responde-quais-vacinas-preciso-tomar-antes-de-viajar-para-o-exterior/). Eles apresentam uma lista completa que pode ajuda-los. Ahhh! A vacina da febre amarela também é indicada caso vocês tenham interesse em viajar para a região norte do Brasil.

Onde tomar a vacina?

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) possui em sua home page (http://www.anvisa.gov.br/hotsite/viajante/centros.pdf) uma listagem dos postos de saúde e as vacinas disponíveis, mas os principais aeroportos brasileiros também tem um centro de vacinação à disposição dos viajantes. No entanto, é necessário que a vacina seja tomada com pelo menos 8 dias de antecedência à viagem, pois ela pode provocar pequenas alergias e/ou desconfortos e não tem nada pior que viajar passando mal.


É obrigatória a compra de seguro viagem?

Grande parte dos países que integram a Comunidade Europeia (Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia e Suécia) além da Islândia, Noruega e Suíça fazem parte do que eles chamam de “Tratado de Schengen”. Estes países exigem que o turista tenha um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros. Além deles, Cuba, Emirados Árabes Unidos, Qatar e Turquia também exigem o seguro. O seguro poderá ser exigido na entrevista no guichê da imigração ou durante algum incidente. Então, comprem! Eu sei que brasileiro é metido a valentão e sempre acha que nada vai acontecer a ele, mas a verdade é que eventualidades podem ocorrer (quebrar um dente comendo amendoim, quebrar uma perna esquiando, torcer o pé em uma rua histórica de paralelepípedos, sofrer com algum tipo de alergia, ter a bagagem extraviada ou roubada, etc.) e o seguro salva a vida nestas horas. Além disso, no montante de gasto total da viagem, o seguro tem um valor pequeno, então não deixem de adquiri-lo para tentar economizar, pois o barato pode custar caro a beça.

Qual a melhor empresa para comprar o seguro viagem?

É uma pergunta muito difícil de responder. Procure a empresa que tenha o melhor custo/benefício. Pergunte qual a recomendação do seu agente de viagem ou procure informação com outros turistas. Há diversas empresas no mercado, inclusive as instituições financeiras (bancos) oferecem seguros. O importante é que vocês adquiram esse serviço.

Caso tenham comprado um pacote turístico de uma operadora específica, o pacote já contempla o seguro viagem, então fiquem tranquilos!

Acho que é isso. Espero que eu tenha esclarecido algumas dúvidas e que essas dicas ajudem vocês nas suas próximas viagens. Até a próxima!

Consultoria de Viagem – Tudo sobre Meios de Hospedagem

O post de hoje é bem diferente, pois não é um relato de viagem e sim um vídeo sobre meios de hospedagem. Sou uma pessoa muito tímida, por isso não fico à vontade em me ver no vídeo… Muito menos me ouvir. No entanto, fui convidada por um aluno para falar sobre como escolher um meio de hospedagem em seu canal no YouTube e gostei do resultado, por essa razão estou compartilhando o vídeo com vocês. Tô me achando uma Youtuber! Coitada… Enfim, espero que gostem…

Viajando sozinha

Este post não foi uma ideia original; ele foi inspirado em um post publicado pelo blog de viagens curitibano Finestrino. A partir daquele texto e baseado na minha experiência pessoal, resolvi escrever minha versão sobre esse assunto.

Eu em Luxemburgo.
Eu em Luxemburgo

Eu sou uma pessoa que viaja sozinha sozinha; sozinha, mas em excursão; com meus amigos; com meus alunos; com meus namorados (um de cada vez, claro!); com minha família; enfim, de todas as formas. Por mais que companhia sempre torne a viagem mais agradável, devo admitir que gosto muito de viajar sozinha.

Eu sou uma viajante com muitas manias (um dia vou até escrever um post sobre isso, pois tenho umas manias bizarras) e nem sempre as companhias de viagem topam meus programas, aguentam meu ritmo ou entendem minhas esquisitices, então quando estou com outras pessoas, muitas vezes tenho que fazer concessões e deixo de realizar programas ou visitar locais que eu gostaria.

Tenho muitos conhecidos que dizem que gostariam de viajar, mas que estão sem companhia. E eu sempre respondo: – Por que não vão sozinhos (as)? Eles sempre me olham com uma cara como se eu estivesse falando algo de outro mundo. Mas, sinceramente, viajar sozinho tem muitas vantagens; é uma viagem na qual vocês têm a oportunidade de conhecer os atrativos que realmente querem conhecer, na hora que quiserem, do jeito que quiserem e o melhor, vocês ficam mais abertos para conhecer outras pessoas. Devo admitir que sempre aproveito muito mais a viagem quando estou sozinha e conheço muita gente legal durante minhas andanças, inclusive pessoas que estão na minha vida até hoje.

É claro que viajar sozinho também tem desvantagens; a primeira delas é elementar, você está sozinho o tempo todo. Além disso, não tem com quem compartilhar as experiências maravilhosas ou rir dos perrengues; não tem quem tire as fotos do look do dia; ou vocês podem, durante o percurso, sentir solidão. Mas para tudo isso tem uma solução. Para quem foge da solidão nas viagens, é possível ficar hospedado em um hostel, pois este tipo de empreendimento é propício para fazer novas amizades e encontrar possíveis parceiros (as) de aventuras que tenham os mesmos interesses. Se o objetivo é conhecer pessoas locais, já há vários aplicativos que auxiliam os forasteiros a encontrar anfitriões nas cidades que irão visitar como o Couchsurfing e o BeWelcome. Nos aplicativos MealSharing, EatWihaLocal e Cookening é possível agendar uma refeição com um anfitrião local. E há até um aplicativo para festas, o Party with a Local.

Ou podem ainda comprar uma excursão com um grupo de pessoas onde terão interatividade com outros viajantes durante grande parte da viagem (Tem até agências de viagens especializadas em pacotes para pessoas sozinhas como o Single Trips e o KeepCompany).  

Enfim, eu realmente acho que se quiserem viajar, o medo de ir sozinho não deve impedi-los (as).  

Antes de tudo, é importante saber que para viajar sozinho é preciso gostar da sua própria companhia. É preciso saber o que gosta, entender suas expectativas, respeitar suas limitações e, às vezes, saber rir de si mesmo.

Uma das minhas dicas é procurar esse momento sozinho para se conhecer melhor. Durante minhas viagens sozinha percebi que sou mais corajosa do que imaginava; aprendi a ser mais cara de pau ao pedir para desconhecidos tirarem uma foto; percebi que sou muito grata pela minha saúde e por tudo de bom que acontece na minha vida; e valorizo ainda mais as pessoas que estão ao meu lado. Outra dica é aproveitar esse momento sozinho para conhecer outras pessoas. Quando estamos com um grupo de amigos ou com o namorado (a), ficamos tão fechados entre nós que não nos abrimos para o outro. Eu sou o tipo de pessoa que quando estou sozinha converso com o taxista, com o garçom, com o cliente do Mc Donald´s e, sinceramente, sempre conheço muita gente legal.

Eu em Paris
Eu em Paris

Enfim, minha visão e experiência sobre viajar sozinha é a melhor possível. Espero que meu post tenha encorajado vocês a pensarem no assunto. E se ainda assim não tiverem coragem de encarar uma viagem solo, procurem viajar com pessoas que gostem das mesmas coisas que vocês, que tenham o mesmo pique e que realmente estejam abertos a curtir a viagem.

Até a próxima!