Se alguém me perguntar qual a minha cidade preferida em todo o mundo, a resposta é fácil… Sem pensar duas vezes vou dizer que é Nova York. Sou apaixonada por muitos lugares, mas minha empolgação e felicidade quando estou em Nova York são indescritíveis. Além disso, posso voltar mil vezes para a cidade que não me canso.
Na minha última passagem por Nova York fiz questão de visitar locais que ainda não conhecia e estarei contando esses atrativos para vocês. Quem sabe não os incetivo a sair um pouco do lugar comum.
Antes de descrever os atrativos em si, gostaria de contar sobre o hotel que eu escolhi para esta estada. Cada vez que eu vou a Nova York fico em um local diferente. Acho que a cidade oferece tantas opções que é um pecado não conhecê-las (coisa de professora de hotelaria). Para esta viagem, procurei escolher um empreendimento bem BBB (bom, bonito e barato – lembrando que a hotelaria de Nova York é bem carinha!) e que estivesse localizado próximo da Times Square e das estações do metrô. Fiquei hospedada no Best Western Premier Herald Square. Eu não sou uma fã da rede Best Western, pois eles têm empreendimentos fantásticos e sofríveis em seu portfólio, mas devo admitir que este entra na categoria “vale a pena”. Localizado na Rua 36, a 5 minutos da loja de departamento Macy’s e apenas meia quadra da 5a. Avenida, o hotel foi uma boa surpresa. A decoração é moderna e alegre. O quarto é pequeno, mas possui uma cama confortável e bom chuveiro. O café da manhã está incluído na diária (coisa rara em Nova York), mas é bem básico. O hotel oferece ainda uma academia moderna e computador com impressora para emergências. O atendimento é aceitável, alguns dos funcionários são excelentes, outros, normais. Mas o melhor de tudo é o preço camarada. Super recomendo! Deem uma olhada no meu apartamento.
E vamos aos atrativos:
Morris-Jumel Manson – Localizada no Harlem, esta casa foi construída em 1765 e é a residência mais antiga de Nova York. George Washington já a utilizou como escritório e o mobiliário usado por ele está em exposição na Mansão. A edificação é linda e localiza-se em um lugar muito calmo, mas é um espaço com um acervo reduzido. Além disso, o jardim precisa de uma manutenção básica. Atrativo interessante, mas não fenomenal. Deem uma olhada na fachada da mansão.
Caso tenham interesse, a entrada no museu custa US$ 10. Para chegar ao atrativo, peguem a linha C do metrô em direção ao Harlem e parem na 163 st Harlem Avenue.
The Met Cloisters – Localizado ao norte da Ilha de Manhattan, este museu faz parte do complexo do Metropolitan Museum. É um espaço dedicado à arte sacra medieval. É um museu relativamente pequeno, mas lindo e possui um acervo muito significativo. Fiquei encantada! Recomendo para quem gosta de arte sacra, arte medieval ou arte em geral. O valor do ingresso sugerido pelo museu é de US$ 25, mas como eu escrevi, é um preço sugerido. Eu paguei US$ 10 e foi um valor bem pago. Ahhh! O ingresso comprado no Cloisters também dá direito a visitar o Metropolitan Museum, mas é válido apenas para um dia.
Para chegar ao Museu é fácil. Tomem a linha A do metrô e parem na 190th. Logo ao sair da estação, terão que andar um pouco pela Margaret Corbin Drive, uma ruazinha que corta um agradável parque.
Deem uma olhada na estrutura e em parte do acervo do Museu.
Brooklyn – Tá, eu sei! É uma vergonha ter ido tantas vezes à Nova York e nunca ter visitado o Brooklyn, mas sempre é tempo.
Durante minha visita ao bairro, dei uma volta pela região do Brooklyn Heights, local onde tem as vistas mais sensacionais de Manhattan. Essa parte da cidade é linda! Fiquei encantada com as casas, com a tranquilidade e cuidado das ruas e os charmosos restaurantes e cafés. Já estava pensando em me mudar para lá. Deem uma olhada na linda vista de Manhattan e da icônica Ponte do Brooklyn.
Ainda no Brooklyn, passei pelo bairro de Williamsburg onde andei ao redor da Bedford Avenue, uma área mais alternativa, mas cheia de lojas e estabelecimentos bacanas. Devo admitir que esta região não é tão charmosa como Brooklyn Heights, mas é legal. Vale a pena dar uma sapeada! Deem uma olhada.
Além desses novos atrativos, voltei aos atrativos que tanto amo como a Times Square, o Rockfeller Center, a Igreja de Saint Patrick (lindamente e completamente restaurada), o Central Park, entre outros. Ressalto que todos esses atrativos são meio clichês, mas são ótimos e os recomendo para os turistas que estão visitando Nova York pela primeira vez.
Boston – Há muitos anos tinha interesse em visitar Boston, pois além de sua importância histórica, a cidade é considerada uma das mais bonitas dos Estados Unidos. Devo admitir que eu voltei completamente encantada por lá. Ela tem o charme que vemos nos filmes e uma tranquilidade que destoa do tamanho e importância da metrópole. Durante o tour passamos pela Copley Square onde estão as lindas Trinity Church e a Biblioteca Pública. Andamos por Back Bay, bairro que possui charmosas casas em estilo vitoriano, o distrito de Cambridge, onde passamos pela MIT (Massachusetts Institute of Technology); andamos pelo campus da Harvard University, Beacon Hill, Quincy Market e terminamos nosso passeio fazendo uma caminhada pelo charmosíssimo centro da cidade.
Passei apenas um dia por lá, mas queria ter ficado um pouco mais; quem sabem em outra oportunidade.
De qualquer forma, é um passeio super recomendado! Segue abaixo fotos da Trinity Church, de uma das ruas do Back Bay, do campus da Universidade de Harvard e uma das ruas do centro da cidade.
Gastronomia – É muito difícil recomendar estabelecimentos gastronômicos, pois Nova York tem ótimas opções para todos os gostos e bolsos, mas nesta viagem visitei um lugar que queria muito conhecer e fiquei encantada, por isso não posso deixar de destacar, o Eataly. Esse espaço genuinamente italiano idealizado pelo renomado chef Mario Batali mescla um conjunto de restaurantes, empório, cafeteria e sorveteria em um mesmo espaço. Não é baratíssimo, devo admitir, mas é muito bacana e super recomendado! Vale a pena comer no Mc Donald´s por alguns dias para economizar e fechar a viagem em grande estilo.
E assim terminou mais uma viagem.
Voltei para casa com dorzinha no coração. Sei que Nova York não é perfeita; há sujeiras pelas ruas, o metrô, mesmo que eficientíssimo, continua sujo e com vagões muito antigos, há mendigos e sem teto por todas as regiões (na verdade, nunca vi tantas pessoas pedindo ajuda em Nova York); mesmo assim, para mim Nova York é sempre linda. Sou fascinada pela arquitetura imponente, pelo movimento e agitação da cidade, pela vibe cosmopolita, pela variedade de espaços de compras, de entretenimento e gastronômicos, e, acima de tudo, pela sensação de estar em casa. Adoro o estilo americano apressado, sempre com um café a mão; adoro ver pessoas de todos os tipos e estilos andando pelas ruas, mesmo que as vezes este estilo esteja longe da minha visão de bom gosto (o que é essa mania dos americanos de usar chinelo o tempo todo e com qualquer figurino?! Ou das asiáticas com saias longas rodadas super femininas, mas calçadas com um tênis sem estilo nenhum?!) Enfim, essa é Nova York!
Ao contrário do que muitos imaginam, os americanos são pessoas extremamente gentis (várias vezes quando estava perdida, e nessa viagem me perdi bastante, vi uma alma amiga oferecendo ajuda). E, no meio do caos, tudo funciona.
Ahhh! Para ter terminar esta viagem em grande estilo, só poderia ir ao aeroporto de limousine. Na verdade, eu havia reservado um táxi comum para meu traslado ao Aeroporto, mas descobri que uma limousine faria esse serviço. Em um primeiro momento achei que fosse brincadeira e fiquei desesperada ao pensar que pagaria uma fortuna por esta extravagância. Também fiquei um pouco intimidada pelo tamanho do carro, mas no final das contas dei muita risada e aproveitei o passeio.
See you later!